A mudança para dar o posicionamento principal da Apple é significativa porque os usuários geralmente selecionam a opção padrão ou superior nos aplicativos. E a Apple vai forçar os aplicativos a oferecerem seu botão se quiserem oferecer opções de login no Facebook ou no Google.
A Apple revelou seu botão de login na segunda-feira, enfatizando a privacidade dos usuários e também introduzindo um recurso que gera aleatoriamente um endereço de e-mail para evitar revelar o verdadeiro e-mail da pessoa.
Muitos consumidores optam por fazer login em aplicativos independentes usando suas contas do Google ou do Facebook, pois isso evita o trabalho de criar e lembrar nomes de usuário e senhas separados para dezenas de aplicativos diferentes.
Mas os botões de login podem enviar alguns dados de volta aos seus criadores sobre os hábitos do aplicativo do usuário. O chefe de software da Apple, Craig Federighi, disse durante uma palestra na segunda-feira que a Apple está procurando dar aos usuários uma opção mais privada e que os desenvolvedores oferecem um login rápido sem enviar os dados de seus usuários para outra empresa.
A Apple confirmou que os aplicativos que têm seu próprio sistema de login dedicado e não usam botões do Google ou do Facebook, como aplicativos da fabricante de jogos Nintendo Co Ltd, não precisarão usar o botão de login da Apple. O botão da Apple também funciona em sites. Seu uso não será necessário porque a Apple não tem poder de revisão sobre os sites da mesma forma que faz aplicativos em sua própria loja, mas a Apple ainda exige que ele seja colocado no topo se for usado.
A Apple se recusou a comentar mais além dos comentários públicos de seus executivos sobre o "Sign in with Apple". O Facebook e o Google se recusaram a comentar sobre o movimento, embora o Google tenha dito que não exige o uso do botão de login do Google para aplicativos em sua Play Store em dispositivos Android.
O mandato da Apple para desenvolvedores em torno de ferramentas de login vem quando desenvolvedores e rivais alegam que algumas de suas práticas na App Store, como a comissão de até 30% das vendas feitas pela loja, são anticompetitivas.
Reguladores antitruste dos Estados Unidos também estão preparando o terreno para uma possível revisão antitruste da Apple e de outras grandes empresas de tecnologia, informou a Reuters na segunda-feira. Em uma entrevista à CBS News que foi ao ar na terça-feira, o presidente-executivo da Apple, Tim Cook, disse que era "justo" para os reguladores fiscalizarem a Apple, mas disse que a empresa não é um monopólio em nenhum dos mercados em que atua.
Fonte:firstpost
0 comentários: